segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quase um pesadelo!!! Quase!!!

TRÂNSITO CONGESTIONADO + CHUVA = QUASE PESADELO!!!


É isso......quase acabamos sendo parados na competição que é uma das prioridades do ano para a o futsal do Concórdia Canoas. Mas dessa vez não foi por nenhum desafio dentro de quadra, mas sim pelo caótico trânsito que afeta a todos que necessitam percorrer o trecho entre a região de Canoas e a Capital após as 18 horas. E a situação tornou-se ainda pior devido as chuvas que caíram durante todo o dia. 

Sexta era um dia decisivo para nós. O dia da definição de nossa classificação contra a equipe do Farroupilha na tão esperada "Paquetá". Ao embarcarmos na van às 18:50 horas, tendo como destino o Colégio Farroupilha em POA, sabíamos que encontraríamos um adversário bem preparado, e com disposição para nos tirar da competição. Mas não esperávamos ter que passar por cima (literalmente) do trânsito. Lotamos a van como de costume, e faltou lugar. Mas resolvemos isso rapidinho. Lotei meu carro com o Marcelo (pai do Juninho), o Jean, o Matheus Barbosa, e o Léo. A van vai a frente, toma alguma distância. Quando chegamos ao viaduto para a transposição da BR-116 no bairro Niterói, nos deflagramos com uma cena para nós aterrorizante! O trânsito não andava! O motorista da van (Tio Gabriel) resolveu seguir por ali mesmo, na esperança que pudesse logo, logo aliviar e fluir o trânsito. Eu resolvi tomar um "caminho alternativo" pelo viaduto da Base Aérea. Pronto! Fomos, fizemos a volta e ao entrar na Guilherme Schell, nos deparamos mais uma vez com o trânsito parado. Mas aí com alguns "desvios" pelo bairro Rio Branco conseguimos sair perto do viaduto da Niterói. O pavor começou a bater quando víamos que a van estava ainda em cima do viaduto. Sem poder andar nem pra frente, nem pra trás.

E o relógio marcava 19:20 horas! Tínhamos apenas 40 minutos para chegar até o Colégio Farroupilha. Vendo tudo aquilo, como num ato de última alternativa troquei alguns passageiros e chamei 5 alunos para que fossem comigo de carro tentando dessa forma chegar até o local no horário marcado, evitando assim a perda por WO e a conseqüente desclassificação da competição. Partimos então (Gian Marcos, Lucas, Ewerton, Matheus, Léo e eu) para aquela que seria a nossa única esperança: "abrir caminho" naquela selva iluminada pelas luzes dos faróis de automóveis "quase imóveis". E aí já eram 19:30 horas! Pensávamos que logo após passar a ponte do Rio Gravataí o transito fluiria tranquilo e aí sim poderíamos andar tranquilamente até nosso destino. 

Estávamos enganados!!! 

A fila continuava interminável também na entrada do Bairro Humaitá em POA. Foi aí que tentamos entrar no retorno que leva até o aeroporto, tendo essa como a última saída. A tensão tomou conta de todos nós naqueles 1500 metros da elevada que nos levaria até a Avenida dos Estados, nossa única saída. O relógio marcava 19:45 horas. Tínhamos 15 minutos para andar aproximadamente 15 Kms. E isso só seria possível caso a via estivesse liberada. (.................................). 

E para o nosso alívio a via estava sim liberada. Conseguimos então chegar ao nosso destino com o jogo anterior ainda em andamento. Fomos direto ao vestiário. A tensão já se misturava com o alívio pela chegada. Porém sabíamos ainda que tínhamos aquele que a princípio era o nosso maior adversário: a equipe do Farroupilha! Entramos em quadra com os 5 atletas necessários para o início da partida. 

A partida começou como se poderia imaginar: o Farroupilha bem fechado, com a defesa bem postada, apenas explorando as oportunidades que contra-ataque que pudessem surgiu. E na primeira oportunidade dada ao adversário, aos 06: 15 min, sofremos o gol. Colocamos a bola no meio e partimos para buscar aquilo que necessitávamos: apenas um gol, já que o empate nos favorecia. Continuamos no domínio da partida, com maior posse de bola, mas nossas tentativas paravam no ferrolho formado pelos atletas do Farroupilha, sendo ainda fortalecido pela constante troca de atletas, mantendo assim sempre os atletas descansados e ligados na marcação. Até aí nada dava certo! Pensava comigo: "Será que hoje é o dia do 'não' ???"" 

Foi aí que ao olhar pra porta do ginásio entra o restante da minha equipe.... Parece que as coisas estão começando a mudar!

Os meninos que já estavam relacionados em súmula, foram para o vestiário para que o mais rápido possível estivessem fardados em quadra.

Pronto! Minha equipe estava completa novamente.

Mas o placar ainda era de 1 x 0 para o Farroupilha. Ainda insistíamos em bater , e o ferrolho ali, firme. Final do primeiro tempo.

No intervalo procurei conter um pouco minha ansiedade, pois a mesma estava já estava contaminando a equipe e eu estava me tornando mais um empecilho, e não um auxílio como deveria.

Foi quando, ao pedir que meus atletas continuassem a rodar a bola na quadra de ataque, abrindo espaços pelas alas extremas com a utilização da diagonal pelo fundo, percebi a tranquilidade dos mesmos. O olhar que dizia que tudo daria certo, que o gol sairia numa questão de tempo. Afinal como diz o ditado: " água mole em pedra dura tanto bate até que fura."

Voltamos para o segundo tempo. A postura do adversário continuava a mesma. Retranca pura! Mas a tranquilidade demonstrada pelos meninos em nossa conversa acabou sendo convertida dentro da quadra em gol. 5:32 min, Gian Marcos na ala esquerda, trás a bola para o meio e manda o chuto cruzado que finalmente entra no canto esquerdo do goleiro.

1 x 1. Esse placar já era nosso!

Mas o gol abalou o adversário, que logo, logo levou o segundo. Aos 6:17 min, em um lance muito parecido com o do primeiro gol, a bola explode na trave, mas caprichosamente bate nas costas do goleiro e calmamente entra no gol.

2 x 1. O placar da tranquilidade, pois sabíamos que o adversário teria que fazer nos minutos que restavam tudo o que não havia feito até aquele momento: atacar!

E no ímpeto de atacar, os espaços acabaram aparecendo e assim aos 09:06 min, em um desses espaço marcamos o nosso terceiro gol.

Aí foi só administrar a partida. Mudar a postura, aguardar o adversário bem postados em nossa marcação e esperar o placar apitar o final da partida.

E assim foi! Acabou o dia! Acabou a ansiedade! Todos chegamos bem. Em tempo. E a tão aguardada classificação, que parecia escapar sem podermos fazer nada, era nossa!

Valeu gurizada. Parabéns pelo espírito de grupo, pelo apoio mútuo, pela parceria. Nosso grupo se fortalece também em ocasiões como estas. Que seja assim. Continuemos fortes, unidos e cada vez mais nos fortalecendo na busca de nossos objetivos.

"Os 5"


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